domingo, 21 de abril de 2013

Nem tudo está perdido...

Hoje fui à missa com minha sogra e assisti a algumas cenas que me chamaram a atenção. Normalmente ficamos bem na frente e há uma mulher, que vai com filhas e sobrinhas, todos os domingos também, mas fica mais para trás. Hoje ficaram à nossa frente, na fileira ao lado da nossa. As meninas são lindas e tem entre uns 3 e 9 anos. Lindas mesmo! Sempre observo que são meninas. É isso mesmo: meninas. Não pequenas mulheres adultas. Meninas. Hoje, observando mais um pouco, pude lembrar de muitas coisas de minha infância, onde crianças eram crianças! Somente crianças e não miniaturas de gente grande. Os vestidos confortáveis, as presilhas no cabelo com bichinhos delicados, a bolsinha de Moranguinho, cheia de bonecas...

Além disso, a mãe/tia tem uma "pegada" firme. Lembrei da minha mãe! Um olhar era tudo o que ela precisava para me colocar quieta. Hoje pude relembrar desse olhar. Essa mãe/tia tinha um muito parecido! A única diferença é que ela, ao invés de minha mãe, levanta uma das sobrancelhas ao direcionar o olhar de repreensão. E as meninas entenderam que precisavam se aquietar. Pronto. Nem um "piu" se ouvia mais.
Na hora de celebração da paz e de cumprimento aos demais participantes, as pequeninas corriam para as senhoras e senhores idosos na Igreja, dando beijinhos e abraços.

Foi uma boa e grata experiência. Nesses dias de crianças rebeldes, mães desautorizadas e liberdade a qualquer preço, percebi que, logo ali, no futuro, mais algumas meninas, então já adultas, também se lembrarão desse olhar de forma saudosa e agradecerão à mãe/tia pelas regras estabelecidas e pelo carinho que aprenderam a dar. Só dar mesmo. Em troca recebem o afeto e o reconhecimento. Não pude deixar de cumprimentar essa mulher firme, dessa família de tantas meninas e mulheres e pensar que nem tudo está perdido!

Bom domingo a todos vocês!

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