sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Saudades!


Nossa!!!! Estou com muitas saudades do sul... não sei se é porque minha familia tem postado um monte de fotos antigas, de quando eu era ainda criancinha, ou se é porque fiquei sabendo hoje que minha mãe eliminou quase todo o nosso parreiral... mas veja bem, não era um parreiral qualquer! Era o parreiral que acompanhou a minha infância! Era o máximo chegar nessa época e ver os cachinhos de uva crescendo, crescendo... eu ficava muito tempo olhando para eles, meio que querendo fazer com que crescecem com meu olhar... esperava ansiosa o dia de poder colher as uvas doces, doces! Que coisa boa! Geralmente isso acontecia na noite de Natal ou de Ano Novo e os primeiros cachos eram colhidos para enfeitar a mesa! Hum... consigo sentir o sabor agora, nesse exato momento, de tão importante que foi para mim! Essa foto que postei é do parreiral no ano passado... 2009 tinha; 2010 não tem mais!
Mas agora não tem mais parreiral! Segundo minha irmã tem uns 2 pezinhos só... mas tudo bem, alguns pezinhos se salvaram e ainda tem a jabuticabeira, não tem mãe????

terça-feira, 20 de julho de 2010

Chimarrão

Aqui em Belém eu encontrei onde comprar uma erva melhor. Comprava no supermercado, mas cá entre nós, a erva era muito sem graça! Aí encontrei erva Madrugada (só não é pura folha) no Shopping e estou usando essa... mas juro que é na falta da pura folha... fazer o que, né? Afinal, estou do outro lado do país!
Mas descobri que, quanto mais distante, mais gaúcha me sinto! Na linguagem é que é difícil de manter, porque ouvindo determinadas expressões com frequencia o vocabulário muda, não tem jeito... mas tem coisas que não mudam! Chimarrão e música gaúcha! Adoro os dois! Me sinto mais em casa!
Aliás, está na hora de voltar a ligar para minha amiga Renilde, que participa da organização dos bailes gaúchos aqui! Tenho sido tão relapsa com ela, que faz meses que não ligo... que vergonha, né? Mas vou resolver isso! Vou ligar para ela!

Beijos, até daqui há uns dias!

domingo, 4 de julho de 2010

Paraúcha 2


Depois de alguns dias de ausência por falta de tempo messssmmmmmoooooo (podem acreditar!), descobri que tem outra Paraúcha! Uau!!! Muito bacana! Posts diferentes, motivos diferentes para o nome, e uma grande honra de saber que tem mais gente curtindo essa identificação de blog! Seja bem vinda, Paraúcha!

Mas olhem, realmente senti falta de escrever aqui. Tenho feito tanta coisa que se for parar para escrever tudo vão me expulsar do blog, porque é coisa demais mesmo. Pelo menos se ganhasse mais dinheiro!!! hahhahahah

Mas brincadeiras à parte, temos trabalhado muito aqui por Belém... tanto que nem dá tempo de escrever quase... mas vou retomar essa vida. Gosto dos meus blogs, gosto de vocês e quero me dedicar mais a esse espaço tão gostoso! Por enquanto, fico por aqui, esperando o cardápio de hoje, porque semana passada foi caranguejo toc-toc...

domingo, 30 de maio de 2010

Legal!!!

acabei de ler no blog da Meg Barros um texto dela que, de tão lindo, resolvi reproduzir aqui... tocou meu coração! http://www.megbarros.blogspot.com/

"A vendedora de pupunhas

Dizem que somos um País democrático, é mentira! Não existe democracia quando tantos não tem o que comer, enquanto outros moram em palácios de vidro. Sou escrava dos meus sentimentos e não consigo me livrar da responsabilidade HUMANA que todos nós deveríamos ter pelos outros. Carrego comigo a responsabilidade assumida quase que diariamente quando conheço mais uma comunidade carente, mais uma história de jovens desperdiçados em semáforos, mais uma mãe sem dinheiro para comprar comida para os filhos.

Dia desses eu parei o carro para comprar pupunha. Eu nem queria, fiz só para ajudar uma menina, uma linda indiazinha de feições finas, aparentava ter uns 7 anos de idade. A garotinha carregava uma vassoura com saquinhos engordurados de pupunha. Meu Deus, aquela linda garotinha tão frágil, mãoszinhas pequenas que de vez em quando levava ao rosto sujo de suor, estava vendendo pupunhas. Menina em idade escolar, por certo na fase de ser alfabetizada, estava alí no sinal, vulnerável, sujeita a todo o tipo de perigo num sinal de trânsito. Como eu queria conversar com ela, com a mãe dela, dar uma escola, uma casa digna, alimento, enfim mudar a vida dela! Eu queria fazer alguma coisa para que ela não se tornasse mais uma pessoa com um vida de sofrimento, dor... Chorei sozinha dentro do meu carro, tomei para mim o cançaso e o calor que aquele sol causaria na criança, e de repente me dei conta que isso tudo é culpa de homens que dizem representar os interesses do povo, quando na verdade representam apenas os próprios interesses. Quanta revolta existe dentro de mim porque sou sensível a dor dos outros, porque não suporto o abandono e não me conformo em ver o mundo como está. Quanto sofrimento passa por mim por causa disso. Eu não queria sentir isso, não queria me sentir responsável pelos outros que eu nem conheço, mas eu não consigo. Queria ser indiferente, como tantos são. Queria me acostumar a dizer que isso é culpa deste ou daquele, mas não consigo. Eu quero eu fazer, eu agir, eu tomar atitude. Eu não desisto de tentar. Por isso o Atitude, por isso essa insistência que me inquieta a alma, que me tira a paz e que me faz parar num sinal duas horas da tarde, sem pensar em nada, apenas naquela criança, a vendedora de pupunhas., tão delicada criança, tão singelo olhar, me olhando, me matando por dentro. Eu não sei ser forte pra isso, e me desculpem o desabafo. Eu prefiro ser eu, assim, desconstruída e absolutamente impotente, incapaz, fraca. Porque a verdade é que eu não posso nada, eu só posso pedir que ajudem, eu só posso escrever da dor que eu sinto e pedir a Deus que mande anjos para nos proteger. Nos proteger dos homens que estão por vir..."

Abstinência


Cruzes!
Minha sogra adoeceu e eu fiquei doidinha correndo prá lá e prá cá, até porque gosto muito dela e quis ajudar sempre! Mas ficar numa época de tensão e sem chimarrão!!!! Ai, é demais prá mim!

Quam sabe me dizer onde tem erva-mate Madrugada pura folha em Belém/PA?????

Acho que eu vou começar a revender!!!!!

Beijos

sábado, 15 de maio de 2010

Histórias de tradição!

Vejam essa, que saiu na Zero Hora (principal Jornal no RS):

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2905348.xml&d

Não sei em vocês, mas em mim dói ver a tradição desaparecendo... desaparecendo... desaparecendo...

Geral | 15/05/2010 | 04h34min

52 histórias: como o progresso mudou a vida de um carreteiro
Vender a carreta não era algo que estava nos planos de Glaito 20 anos atrás
Nilson Mariano | nilson.mariano@zerohora.com.br

Os gaúchos que sobrevivem do transporte com carros de boi estão ameaçados. na série de matérias sobre personagens marcantes que frequentaram as páginas de ZH nos últimos 46 anos, revela-se o drama de Glaito Langendorf, de São Gabriel, que colocou sua carreta à venda.

As carretas de boi estão apodrecendo de inatividade nas coxilhas de Vista Alegre, a 59 quilômetros de São Gabriel, como testemunhas silenciosas do ocaso de uma era.

Sentado à sombra de um cinamomo, usando a bombacha azul-escura domingueira, Glaito Barbosa Langendorf, 47 anos, explica por que colocou à venda o maior dos seus veículos, por R$ 1 mil.

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– Não adianta esfregar sabonete em cabeça de burro – ressalta.

Percebendo que o dito gauchesco não foi bem entendido pelos visitantes, Glaito completa o esclarecimento, abrindo os braços para reforçar a situação de desânimo:

– Onde já se viu lavar cabeça de burro? Estamos numa maleza.

Credo!

Ele quer negociar a velha carreta antes que o madeirame de ipê seja carcomido pela ação do sol e da chuva, e as peças de metal enferrujem na intempérie. Amadureceu a venda a partir de fevereiro de 2009, numa carreteada à cidade de São Gabriel. Ao voltar da jornada de 118 quilômetros – ida e volta –, Glaito se estarreceu quando os bois Caju, Macaco, Dourado e Jardim deitaram. Não estavam cansados, mas mutilados. Não puderam levantar durante quatro dias, os cascos se estropiaram.

O carreteiro fazia pelo menos uma viagem por mês a São Gabriel, transportando de 400 a 500 quilos de batata-doce, mandioca, melancia, ovos, galinhas e leitões vivos, mais amendoim, moranga, abóbora, queijo, charque e frutas. Levava dois dias para chegar à cidade, dois dias para vender a mercadoria de porta em porta, mais dois dias para voltar a Vista Alegre. Na guaiaca, trazia um salário mínimo de lucro. Isso até que a estrada de chão fosse pavimentada com pedras.

O que acelerou o trânsito para automóveis e ônibus, livrando os motoristas dos atoleiros em dias de chuvarada, decretou a ruína dos carreteiros. Bois não podem calçar ferraduras, como os cavalos – e estes não têm força para tracionar cargas pesadas. Para os bovinos, com seus cascos de miolo molengo, pedregulho é prego em brasa.

Bois são indispensáveis na propriedade de 18 hectares de Glaito – e nos minifúndios dos cerca de 40 vizinhos, quase todos donos de carretas que se deterioram ao léu. É com a hercúlea mansidão desses bichos que eles aram a terra, arrastam moirões, escoam a safra, movem suas vidas.

A cascalheira da única estrada também desconjunta as carretas, avariando principalmente o cilindro do eixo e a chapa das rodas. Como sobrevive da venda do que produz, Glaito tentou despachar a carga por ônibus, mas amargou prejuízos. Cobraram-lhe R$ 48 de frete e não pôde embarcar animais vivos – justamente os mais valiosos. Cada leitãozinho custa R$ 30. Uma galinha, das gordas e poedeira, vale R$ 7.

QUEIJO E CHARQUE SOFREM RESTRIÇÃO

Não bastassem as pedras no caminho, outro golpe se abateu sobre os carreteiros. Donos de bodegas de São Gabriel estão recusando o queijo colonial e a carne seca, por temer os fiscais de saúde. Mulher de Glaito, Claudete, 40 anos, não entende o que chama de implicância. São alimentos que a família consome e oferece às visitas, sem que nunca alguém sofresse dor de barriga.

– Só pode ser coisa dos frigoríficos – irrita-se Glaito, diante da casa de parede sem reboco, a aba do chapéu aparando os raios oblíquos do sol.

Guiar carros de boi é um atavismo para Glaito. O pai e o avô foram carreteiros de lei. O bisavô João Langendorf, que teria vindo da Alemanha, também o foi. No inverno de 1990, quando foi fotografado por ZH conduzindo a carreta a pé, portando a aguilhada de três metros e a conversar com os bois Tarumã e Baíto, não imaginava que seu ganha-pão estivesse a perigo.

A agonia do reduto gaúcho de carreteiros provoca consternação. Eles são considerados os construtores do Rio Grande do Sul pelo historiador Osório Santana Figueiredo, de São Gabriel. Os pioneiros abriram estradas, ajudaram a demarcar as fronteiras, abasteceram povoados, serviram de trem de guerra e de hospital nas revoluções.

O mais primitivo meio de transporte a rodar, no entanto, parece condenado pelas pedras do progresso. As colinas de Vista Alegre, que descortinam paisagens vertiginosas no pampa, estão se tornando um cemitério de carretas. Os gritos de Glaito ao tanger os bois podem virar ecos do passado:

– Caju, ochê! Dourado, Jardim, pra lá. Macaco, vamo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Interjeição de Espanto

Hoje pela manhã me dei conta de uma tristeza: acontece que moro em Belém há quase 10 anos e perdi o meu "bah!". Me dei conta hoje cedo, num momento de espanto em que não falei o meu tão lindo "bah"!!!! Tudo bem que não falei "égua", como fazem os paraenses, mas não falar "bah" é o fim!
Daí pense: como pode eu tomar chimarrão, ouvir música gaúcha e dançar as danças da minha terra de origem e não falar mais "bah"?????? Não pode! Posso até assumir outras interjeições, mas não posso perder o "bah"! É mais ou menos como perder a minha identidade! Que coisa! Assim não pode, assim não dá!!!!

Mas "bah"!!!!!!!!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Chuva, inverno e Belém do Pará




A foto não é minha, é da Silma, minha sócia... ela é de Macapá, no Amapá e eu, bom, como vocês sabem não sou Paraense, nem Amapaense...
Nasci no Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo. No RS temos as 4 estações bem definidas. No Pará temos 2 estações, não tão bem definidas assim! É a densidade pluviométrica quem define se estamos no inverno ou no verão! Isso causa, na minha cebeça, até hoje uma certa confusão, pois além de reduzir as estações pela metade elas ainda funcionam com o hemisfério Norte, ou seja, ao contrário das estações no hemisfério Sul. Mas o que isso significa na prática? Simples: quando é verão em Belém é inverno em Porto Alegre. Simples dessa forma! Nesse caso, a confusão acontece: falo com minha familia no RS e eles me contam que estão de casaco, cachecol e meias grossas, em pleno inverno gaúcho e eu aqui, em Belém de saia e camisetinha! E quando eles estão derretendo no abafado verão gaúcho eu aqui, em pleno inverno. Inverno? Na minha cabeça isso não "fecha"!
Aqui as estações (2) são Inverno e Verão, só que as descrevemos assim: no verão chove todo dia e no inverno chove o dia todo! Um dia desses eu conversava aqui, com algumas pessoas que são da região e me disseram que o Natal não tem tido clima de Natal, pois não fica mais nublado e chuvoso nesse período, só tem sol! E eu que achava que isso era normal! Fui criada com pleno verão no Natal! hhahaha Agora que começou mesmo a chover, a inundar os canais e as ruas à tarde, escuto por aí: "Ah, agora sim, o Inverno chegou!"...
É... assim é o Pará, assim é Belém... e minha cabeça tem que se adaptar a isso também, já que, apesar dos 10 anos aqui (quase isso mesmo!), ainda não me adaptei a esse detalhe tão importante!!!

Tchau gente! Até mais!

sábado, 17 de abril de 2010

Erva mate


Hoje fui comprar erva-mate para o meu chimarrão. Acho que o mundo assim, moderno e globalizado é uma ma-ra-vi-lha!!! Fui dar uma volta no shopping e aproveitei para comprar erva. Erva gaúcha, diga-se de passagem! Tão bom! Cheirinho de casa, cheirinho de infância... ai que saudade... e pensar que comprei erva há 5.000 km de distância de casa. Ai que coisa boa! Só não vou fazer o chimarrão hoje porque terei que tomar sozinha, mas chego lá! Amanhã e depois toda a semana, terei companhia!
Ai que bom!
Aproveitando, vamos ver do que meu corpo está sentindo falta, conhecendo os componentes da erva-mate. Entre eles, pode-se destacar:
* Água, celulose, gomas, dextrina, resina aromática
* Alcalóides: cafeína, metilxantina, teofilina e teobromina
* Celulose
* Glicídeos: frutose, glucose, rafinose e sacarose
* Lipídeos: óleos essenciais e substâncias ceráceas
* Proteínas: aminoácidos essenciais
* Sais minerais: alumínio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês e potássio
* Taninos: ácidos fólico e caféico
* Vitaminas: A, B1, B2, C e E

E não paramos por aí, até porque, com tantos componentes, a erva-mate, ou seja, o chimarrão, traz muitos benefícios ao organismo. Vamos conhecer quais são:
Pesquisas feitas com a erva-mate sugerem os seguintes efeitos benéficos:
* Estimulante da atividade física, mental e da circulação
* Aumenta o ritmo cardíaco
* Facilita a digestão
* Favorece a evacuação (fezes) e a micção (urina) - diurético
* Promove a regeneração celular e causa efeitos cosméticos na pele
* Elimina estados depressivos, promovendo a sensação de bem-estar e vigor
* Aumenta a resistência de músculos à fadiga e a força muscular
* Desenvolve as faculdades mentais e melhora a memória
* Tonifica o sistema nervoso
* Regulariza a respiração
* Regula as funções sexuais (essa é boa, né?)
* Previne a arteriosclerose, gripes e alergias e a doença de Parkinson
* Diminui o colesterol e triglicerídeos
* Aumenta o gasto energético, favorecendo o emagrecimento

Hum, acho que se tu tomas chimarrão já habitualmente agora vai continuar tomando e que se não toma ainda vai começar a considerar de, na próxima oportunidade aceitar uma cuia dessa poderosa bebida!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Segurança em Belém

Fui assaltada. Que saco! Como pode? Logo eu, que sou bem cuidadosa! Mas fui... e lá se foram celular, notebook, documentos...
Mas consigo tudo de novo. O pior é saber que os bandidos também estão preocupados em produzir em série, pois me assaltaram logo depois de assaltar outra moça, que conheci na delegacia, fazendo ocorrência! Que coisa ridícula! Conhecer alguém assim, nessa situação!
Mas tenho que dizer: os PMs foram absolutamente educados e gentis! Que bom, o susto que levei já foi suficiente, não precisava ainda mais grosseria! Valeu, PM Paraense!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Chuva...

Pessoal,

Esse twitter é muito doido mesmo! Tem cada coisa que as pessoas descobrem! Sigo o Ney Messias, jornalista aqui de Belém, que encontra cada pérola na net! A última dele é esse site, que reproduz o barulho daquelas chuvas boas, sabe, daquelas bem gostosas! Entra aí e sente uma chuvinha das clássicas, que dão vontade de deitar na rede e dormir, seja a que horas for isso!!! hahaha

Certamente muitos de vocês sabem que uma das principais características de Belém é a chuva. Chove todos os dias. No verão, todo dia, no inverno, o dia todo! Experimenta!

experimenta o site e depois me conta: http://www.rainymood.com/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Aeromóvel


Minha sócia hoje leu a notícia de que pesquisadores cariocas estão lançando um tipo de trem que vai ligar áreas no campus da UFRJ. O tal trem funciona com uma tecnologia com imãs. Interessante, mas lembrei do projeto do Aeromóvel, de Porto Alegre, RS. O projeto gaúcho foi lançado em 1983, sim, isso mesmo: 1983. Chamou a atenção de empresários do outro lado do mundo e Jacarta comprou o projeto e implantou o Aeromóvel em 1989. No Brasil o projeto ficou lá em frente ao Gasômetro, ponto turistico de POA e ficou nisso.
Porque o projeto, no Brasil, não foi adiante? Porque ficou só lá na frente do Gasômetro? Parece que agora haverá uma extensão dele até o aeroporto de POA. Mas será que sai mesmo? Tomara, até porque o projeto gaúcho é fantástico!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Neblina em Belém!


Hoje Belém estava realmente com cara de inverno... se é que isso é possível aqui na zona do Equador! Os prédios com mais de 10 andares estavam com seus topos escondidinhos pela neblina! Lembrei saudosa da neblina gaúcha, que inunda as ruas e caminhos dos pampas gaúchos e das cidades... a diferença é que aqui não tinha frio!!! heheh
Mas Belém estava linda!

sábado, 16 de janeiro de 2010


No noticiário de agora há pouco saiu uma reportagem que mostrava que em Belém (PA) foram recolhidos mais de 40 mil toneladas de lixo dos canais da cidade.

É muito lixo! Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato de que a maior parte do lixo é daquele que as pessaos jogam nas ruas: garrafinha plástica, sacolas, restos de comida, caixas de papelão, garrafas pet, enfim... coisas que as pessoas jogam mesmo.

Um dia ouvi o absurdo de uma pessoa que falou que, se ela não jogasse papel de bala no chão os garis não teriam trabalho! A ignorância do povo dói, dói muito! Belém é uma cidade tão bonita... Quando será que conseguiremos mudar isso?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Parabéns, Belém!


Aniversário de Belém hoje! Passei o dia com tanta correria que achei que não conseguiria falar sobre essa cidade que me encanta e me apaixona...
Desde que cheguei em Belém achei a cidade muito próxima de mim... ou eu dela, sei lá. Sabem essas coisas de achar que já conhecia, que me adaptaria muito fácil? E foi assim mesmo. Rapidinho já me referenciava na cidade e sabia onde eram as coisas...
Belém dos cheiros, dos sabores...
Tem muita coisa boa e muita coisa para mudar e melhorar. Mas a gente chega lá. Belém ainda tem muito para viver e crescer! E quero ajudar nisso!

Parabéns, Belém!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Parabéns, Belém!


Belém está de aniversário. São 394 anos de história. Aliás, você conhece a história de Belém, capital do estado do Pará?

Vejamos a história contada no site http://belemdopara.tur.br/content/view/17/80/

História de Belém do Pará


A região onde Belém se localiza era ocupada pelos índios Tupinambás.

O estabelecimento do núcleo da cidade remonta à conquista da foz do Rio Amazonas, fundamental para a defesa da Amazônia por parte de Portugal. No ponto estratégico escolhido para se estabelecer a defesa do território foi fundado, em 12 de janeiro de 1616, o Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, hoje, conhecido como Forte do Castelo.

O povoado que se formou ao redor do forte foi denominado, inicialmente, de Feliz Lusitânia. Depois, chamou-se Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e, finalmente, Belém do Pará.

No início do século XVIII, a corte portuguesa embarcava em direção ao Brasil, numa viagem que mudaria completamente o rumo da nossa história. A família real foi parar no Rio de Janeiro, embora Belém tenha se preparado para recebê-la.

Entre 1835 e 1840, a cidade explodiu em sangrento movimento popular independentista: a Cabanagem. Desde a emancipação política do Brasil, em 1822, o Grão-Pará vivia um clima tenso. Distante das decisões do sul do país e fortemente ligada a Portugal, Belém somente reconheceu a Independência do Brasil em 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.

A independência não provocara mudanças na estrutura econômica nem modificara as más condições em que vivia a maior parte da população: índios, negros e mestiços.

Em janeiro de 1835, os cabanos dominaram Belém e executaram o governador, Lobo de Sousa, e outras autoridades. O primeiro governador cabano foi o fazendeiro Félix Antonio Malcher, que, fiel ao imperador, foi, também, executado e substituído por Francisco Vinagre. O Governo Regencial retomou Belém. Eduardo Angelim assumiu a liderança dos cabanos, mas a guerra já estava perdida.

Apesar do reconhecimento, por parte do Pará, da independência do Brasil, Portugal continuou mandando no estado. Navios de madeira de lei partiam rotineiramente com destino a Lisboa. Somente na década de 1970, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, isso acabou.

No chamado Ciclo da Borracha, entre o final do século XIX e começo do século XX, Belém passou a ter grande importância comercial no cenário internacional e ficou conhecida como Paris N'América. Neste período, foram construídos importantes prédios da cidade, como o Palácio Lauro Sodré, o Teatro da Paz, o Palácio Antônio Lemos e o Mercado do Ver-o-Peso, entre outros.

Paralelamente, chegavam ao Pará levas de imigrantes portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com a finalidade de desenvolverem a agricultura na zona bragantina. Particularmente, os japoneses transformaram o Pará num dos maiores exportadores mundiais de pimenta do reino, a mais nobre das especiarias da Índia.

Assim se compôs a rica cultura paraense, na qual predominam os traços das culturas portuguesa e indígena amazônida.

Parabéns, Belém! Que possas ter mais 394 anos de história!